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- Tailândia - Uma suposta história real
Posted by : Luxrayss Lockes
Hey everypony, eu sou Prophetic Star e hoje eu estou aqui para lhes trazerem uma creepypasta que eu achei no 4chan e gostei muito... Espero que gostem (e que se borrem ^^ )
Boa Leitura, e lembrem-se sempre... Ghost Curses You"
Quando cheguei ao ensino médio, fui cursa-lo em uma escolar em Hong Kong. Para o passeio anual da escola, fomos para a Tailândia, em uma pequena área rural reservada para acampamentos, com um prédio cheio de dormitórios. Todos os anos a escola reservava aquela área, devido a sua localização próxima aos locais perfeitos para os passeios planejados. Porém, os estudantes mais velhos sempre falavam que o dormitório 4-D era assombrado. E como tenho tanta sorte, acabei ficando no dormitório 4-D com outros sete colegas.
Quando chegamos, no primeiro dia, tudo parecia perfeito. Fizemos caminhadas, escaladas, e todas as coisas típicas de acampamentos. Durante o nosso período de descanso, eu já estava exausto. Não sou muito fã de atividades físicas, então decidi voltar para o meu quarto e terminar de ler meus livros do Harry Potter, quando de repente, em minha visão periférica, pude jurar que vi alguém espiando pela janela do quarto, e assim que me virei para olhar melhor, a pessoa já tinha desaparecido. No entanto, os arbustos embaixo da janela ainda estavam balançando, como se a pessoa que estava ali tivesse acabado de sair correndo.
Decidi ignorar isso, achando que fosse apenas alguém muito curioso, e voltei para continuar lendo meus livros.
Depois do jantar, os alunos se separaram, e cada grupo seguiu para seu dormitório. [Veja a imagem ao lado antes de continuar]
Estávamos sentados na sala central, jogando cartas. Já estava muito tarde, eu diria que umas 11:00 PM, então já tinha passado do toque de recolher. Os professores checavam se os estudantes estavam em seus dormitórios, e as luzes se apagaram as 12:00. Decidimos continuar jogando cartas, porém, alguns minutos após as luzes se apagarem começamos a ouvir uma voz fraca – como a voz de uma criança, vindo do banheiro. Se você já tentou falar alto em um banheiro fechado, já deve ter percebido como a sua voz sai com um tipo de eco. Bom, a voz que estávamos ouvindo naquele momento tinha o mesmo efeito, e foi por isso que pensamos que vinha do banheiro. Decidi checar o banheiro, mas não havia nada por lá. Enquanto eu caminhava para a porta do banheiro, a voz já havia desaparecido antes que eu chegasse lá. Como estávamos em um grupo com oito pessoas, não ficamos muito preocupados.
Já que as luzes estavam apagadas, e também estávamos completamente cansados. Resolvemos nos recolher. E foi nesse momento que as coisas passaram a piorar.
Eram umas 12:45 quando ouvi um grito de susto vindo de outro quarto. Sai correndo do meu quarto com o Andrew, meu colega de quarto, e corremos para checar os quartos dos outros colegas de dormitório. Todos já estavam correndo de seus quartos ao mesmo tempo. Os caras do Quarto 2 pareciam bastante assustados. Perguntamos o que tinha acontecido, e Steve, um dos colegas do Quarto 2, disse que viu uma figura em um longo vestido vermelho, entrando rapidamente no quarto, enquanto ele tentava dormir. Obviamente que não vimos ninguém usando um vestido vermelho dentro do quarto. Steve era um cara grande, atlético. Na época ele tinha uns 1,87 de altura, ele sempre foi um cara durão que se dava muito bem nos esportes. Era muito estranho para ele se assustar com algo assim, então ficamos bem perturbados.
Faltavam poucos minutos para as 2:00, quando todos saímos assustados, correndo outra vez para a sala central. Parecia que havia algum tipo de risada maníaca vindo do corredor que ligava os dormitórios, e havia também um tinido como se alguém estivesse carregando algo metálico e jogando-o contra as paredes. O barulho parecia estar se aproximando da porta do nosso dormitório, ficando cada vez mais alto, até que parou de repente.
Naquela hora, já estávamos borrados de medo. Decidimos pegar os colchoes e lençóis para dormirmos todos juntos no meio do dormitório. Faltando pouco para as 4am que as coisa voltaram a piorar. No momento já estávamos quase dormindo, porém, conscientes o suficiente para ouvirmos umas estranhas batidas que pareciam vir do telhado. Era como se alguém estivesse andando no telhado, já que as batidas vinham de cima do meu quarto, seguindo para o segundo quarto, e descendo para o terceiro e quarto. Resolvemos sair para verificar se conseguíamos ver alguma coisa no telhado. Pegando nossas lanternas e celulares, saímos todos juntos.
Primeiro checamos o telhado. Nada. Rodeamos o lugar procurando por algo que alguém pudesse usar para subir no telhado. Encontramos um grande cano que descia ao lado da janela onde eu pensei ter visto alguém mais cedo. Mas o cano não oferecia tanta segurança para que alguém pudesse escala-lo. Porém, notei algo estranho. A janela onde pensei ter visto alguém estava bastante suja, com umas estranhas marcas que desciam em cinco linhas, como se alguém tivesse posto a mão ali e arrastado os dedos sujos para baixo. Outra coisa que notei, foi que o cano ao lado da janela tinha deixado o solo naquela parte, bem lamacento. Qualquer um que passasse por ali deixaria marcas na lama. O que me deixou intrigado, é que não percebi nenhuma outra marca além da que eu mesmo tinha deixando com meu sapato.
Decidimos voltar para nosso dormitório e contar para os professores sobre o que ouvimos, assim que encontrássemos com algum. Mas, assim que chegamos, vimos que todos os nossos lençóis que tínhamos deixando no centro da sala, tinham sido arrastados para o banheiro. Parecia que tinham sido arrastados até metade da entrada do banheiro, então a porta tinha se fechado deixando metade dos lençóis presos com uma parte para fora. Já estávamos tão assustados, que decidimos fazer turnos para que uns pudessem dormir enquanto outros vigiavam, já que tínhamos que passar o tempo até as 8 AM, quando poderíamos sair para o café. O que planejamos funcionou, e pelo resto da noite tudo ficou tranquilo.
Pela manhã, encontramos os professores na cantina, e contamos para eles sobre o que tinha acontecido. Os professores ouviram pacientes, percebendo, pela seriedade em nossos rostos, que não estávamos mentindo. Um dos professores, Senhor Benton, disse que ouviu algumas batidas fracas e passos vindos da direção do nosso dormitório.
Já a Senhora Westwood, disse que pensou ter visto, várias vezes durante a noite, alguém passando pela janela do quarto dela. Todos concordaram em partir para um local diferente, e mais tarde naquele dia, subimos no ônibus e seguimos para uma área diferente.
Antes de sair, Steve e eu fomos conversar com o guarda da área e falamos sobre os eventos ocorridos naquela noite. E o que ele nos contou, nos deixou assustados por muito tempo.
Ele disse que uma garotinha estava brincando pelo local, quando viu o cano que levava para o telhado. Ela escalou, e ao chegar ao telhado que estava bastante molhado, acabou escorregando, caiu e quebrou o pescoço. Ela caiu exatamente junto da janela onde eu pensei ter visto alguém me olhando. A mãe dela, uma das funcionárias do local naquela época, ficou tão aflita, que acabou enlouquecendo, e se trancou no banheiro, onde ficou por um dia inteiro, falando coisas incoerentes. Então as 3 AM naquela mesma noite, ela saiu correndo, rindo histericamente pelo corredor, subiu no telhado e pulou, se matando no processo.
Essa foi a primeira, e espero que a última vez, que fui para a Tailândia.